domingo, 20 de setembro de 2009

Fiscalização ambiental

Os amantes da natureza têm uma notícia para deixá-los mais seguros (ou não). Uma comichão da Alerj está percorrendo a região neste final de semana para dar uma olhada nas condições ambientais do Noroeste Fluminense. O roteiro é longo e uma poupuda diária deve chegar aos bolsos dos agentes de fiscalização.

Entre os focos da fiscalização estão as obras do mineroduto que corta as cidades da região para trazer minério (obviamente) até o porto do Açu ("e sem cedilha") para ser exportado. Obra esta que sofreu um embargo por causar danos em estradas em Porciúncula. Veremos se a comissão detecta algum dano ambiental. (Detalhe: a obra movimenta dezenas de caminhão e uma grande aglomeração de operários, cortando longos trechos de tubulação mato afora. Não sou ambientalista, mas imagino que pelo menos um ninho de quero-quero deve ter sido arrancado do lugar).

Além das obras, serão fiscalizados lixões, extrações de areiola, despejo de dejetos em rios e outras coisas que todos sabem que acontece, mas ninguém toma providência (o guaraná) para solucionar. Até poluição sonora entra na lista, então espere a comissã autuar aquele seu vizinho que tem um carro de som bem enjoado que ele liga de madrugada.

Aliás, uma utilidade pública: o número do Disque Meio Ambiente da Alerj é 0800-2820230. Faça sua denúncia. Eu já liguei para denunciar minha vizinha que pesa 160 quilos e passa apenas de toalha com a janela aberta. Poluição visual tremenda.

Fonte: "Cadê a pedra preta?"

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